sábado, 29 de setembro de 2012

As poodles coloridas que divulgam “A Escola do Escândalo”


Apesar de não fazerem parte do elenco, duas cadelinhas têm chamado a atenção nas fotos de divulgação e do programa da peça A Escola do Escândalo, que está em cartaz no Teatro Raul Cortez. Pintadas de rosa e azul, as poodles Tati, de 8 anos, e Mel, de 6, foram alugadas especialmente para as fotos da peça – feitas para a temporada carioca do espetáculo e reutilizadas agora em São Paulo.


A ideia foi de Gringo Cardia, programador visual da produção. Quem providenciou as estrelas coloridas de quatro patas foi Flávia Schelder, proprietária da Produtora Pet Arte – Animais Atores. Ela disponibiliza animais para filmes, novelas, comerciais, programas de televisão e ensaios fotográficos. Mora em uma casa com 2.100 m² de terreno no bairro de Vargem Grande, no Rio de Janeiro, na companhia de 28 cachorros, 12 gatos, 40 ratos, uma arara canindé, uma jandaia, um coelho e uma égua. Lá também funciona um hotel para animais. O Blog do Curiocidade conversou com Flávia por telefone para saber como foi a preparação de Mel e Tati para o trabalho.


As cachorras já eram coloridas ou foram pintadas para a peça?
Foram pintadas especialmente para esse trabalho. A gente pode pintar qualquer animal branco com tintura especial para animais, mas não é tão simples. Em algumas pelagens, a cor pega muito bem. Em outras, nem tanto. Além disso, é difícil encontrar um poodle branco com pelo grande, com corte de madame no Rio de Janeiro, onde faz muito calor.

A tinta demora muito para sair?
Depois do segundo banho, já não tem mais nada.

Quanto tempo demorou o ensaio?
Foram duas,  três horas. A gente procura animais que curtam o trabalho. Eles têm que se divertir, não se estressar.

Foi a primeira vez que a Mel foi pintada de azul?
Não. Ela já apareceu com essa cor na série Batendo Ponto, da Globo. Também já fez um trabalho de rosa, no programa Zorra Total.

Ela é sua?
Sim, mora comigo. Ela foi encontrada na rua pelo vizinho de uma amiga, que me deu de presente. Mas a cachorra estava cheia de sarnas e infecções. Ela era muito agressiva por causa do trauma de ter sido maltratada. Demorei dois anos para recuperar a pelagem dela e mudar o temperamento. Hoje ela é muito meiga, carinhosa e brincalhona.
Como você encontrou a segunda cachorra para as fotos?
A Tati é de uma cliente de hospedagem. Quando a dona viaja, ela fica comigo. A Tati nunca tinha feito nenhum trabalho parecido, mas a dona aceitou quando fiz o convite. Ela ficou no colo da Maria Padilha o tempo todo, superquietinha. A Mel é mais agitada, deu trabalho.

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