Maria Padilha de Imperatriz Leopoldina em " A Marquesa de Santos"

terça-feira, 4 de setembro de 2012
Cenas de Maria Padilha em " Olho Por Olho "
Depois da boa repercussão de Corpo Santo, a Rede Manchete investia no mesmo tema, contando, mais uma vez, com o talento de José Louzeiro em roteiros como esse, com clima policial e marginalidade carioca.
Olho por Olho teria Maitê Proença no papel principal, e direção geral de José Wilker. Mas Wilker se desligou da Manchete por discordar da forma como as revistas influenciavam nos investimentos feitos na TV. Maitê, por outro lado, ficou irritada com a campanha de relançamento de Dona Beija, que apelava para a nudez da atriz. Ela foi substituída por Renee de Vielmond.
Não chegou a ter a audiência esperada.
SINOPSE
Após o assassinato do patriarca Horácio Falcão, sua mulher Ana Paula e os quatro filhos (Justo, Máximo, Caio e Júlio) juram vingança. Após eliminar dois dos matadores do pai, a família parte para o Rio de Janeiro em busca de proteção e para localizar o terceiro homem que participou do assassinato.
No Rio, Justo envolve-se com o Capitão Flores, ligado à repressão da época da ditadura militar, e Antônio Barjal, um empresário mafioso. Enquanto isso, Máximo se alia a Rico, passando a frequentar o sub-mundo da prostituição masculina. Neste cenário está a prostituta Paula, por quem Máximo se apaixona.
Teatro – A escola do escândalo
Sinopse: Casado há apenas sete meses, o rabugento comendador Pedro Atiça (Tonico Pereira) vive às turras com a mulher Rosália (Maria Padilha), que, habituada a pacatez do dia a dia no campo, agora se deslumbra com as delícias da vida fútil na alta sociedade. Guardião legal da sobrinha, a boa e casta Maria (Bianca Comparato), ele se vê enredado em uma trama rocambolesca envolvendo a disputa pela mão da menina…
Movidos por interesses escusos, José Fachada (Bruno Garcia) e Dona Benferina (Rita Elmôr) fazem de tudo para arruinar de vez com a reputação daquele por quem cala o coração de Maria – o irmão de José, Carlos Fachada (Armando Babaioff). E para isso contam com a ajuda da pena ferina de Benjamin Mordessopra (Marcelo Escorel) e da língua ágil de Dona Cândida (Jacqueline Laurence). Mas os planos da dupla sofrem uma reviravolta quando Dona Olívia (Cristina Mutarelli), a generosa tia dos irmãos Fachada, retorna de um longo período na Índia e, alertada por Barata (Chico Tenreiro), toma pé das tramoias do sobrinho.
Texto: Richard Brinsley. Um espetáculo de Miguel Falabella. Elenco: Maria Padilha, Tonico Pereira, Bruno Garcia, Cristina Mutarelli, Rita Elmôr, Marcelo Escorel, Chico Tenreiro, Bianca Comparato e Armando Babaioff. Atriz convidada: Jacqueline Laurence.
Maria Padilha fez Dráuzio Varella chorar com Hilda
Não foi fácil para Maria Padilha vestir a camisa para o papel que tem emMulheres Apaixonadas. Principalmente na cena em que Hilda, sua personagem na novela das oito, tira a blusa para fazer um auto-exame nos seios.
Insegura, ela chegou a telefonar para os amigos mais próximos só para saber o que eles acharam da cena. Mas difícil mesmo, ressalva ela, foi quando Hilda recebeu a notícia do médico de que o tumor era maligno e que ela teria de retirá-lo. Afinal, explica a atriz, não é todo dia que a gente leva um susto desses... "Ela está com medo? É claro que sim! Mas só tem medo quem tem coragem. Senão, vira um psicopata", filosofa a atriz.
No dia seguinte, Maria Padilha recebeu um elogio que dissipou qualquer eventual dúvida sobre seu desempenho. A atriz Regina Braga disse que seu marido, o médico Dráuzio Varella, chorou ao ver a cena. Ele disse que viu nos olhos da atriz o medo que ele sempre vê quando dá essa notícia para as suas pacientes. "Esse elogio valeu um Oscar!", exagera.
No mesmo dia, ao voltar para casa, foi abordada por um vendedor ambulante, que enalteceu sua atuação. "É tão bonito o trabalho que você está fazendo...", reproduz, emocionada.
Desde que estreou na tevê em Água Viva, novela escrita por Gilberto Braga em parceria com Manoel Carlos, Maria Padilha parece ter se especializado em fazer personagens meio amalucadas, quase vilanescas.
Pela primeira vez, ela empresta sua imagem ao que se convencionou chamar de "merchandising social". No caso, a luta contra o câncer de mama. "Achei ótimo terem associado meu nome à essa causa. Afinal, ela é nobilíssima!", empolga-se.
Recentemente, a atriz foi convidada para gravar um anúncio para o Instituto de Mastologia e ficou surpresa ao constatar que o número de mulheres que resolveram fazer o exame preventivo depois que o assunto começou a ser discutido na novela cresceu consideravelmente. "Normalmente, essas campanhas de prevenção aterrorizam tanto que as pessoas fogem assustadas. Já o Maneco está escrevendo de um jeito que não 'venceu' as mulheres pelo medo", analisa.
No meio de tanto alvoroço, Maria Padilha ressalta que não foi pega de surpresa pelo autor. Desde o início da novela, ela já sabia que Hilda sofreria um revés qualquer da vida. "Já na sinopse, o Maneco me prevenia que a Hilda teria uma doença grave. Ele só não sabia qual", enfatiza. Por isso mesmo, a atriz refuta boatos de que não estaria lá muito satisfeita com seu papel na novela ou que teria até pensado em desistir da carreira. "Eu jamais diria isso! Quando o pessoal fica sem assunto, começa a inventar coisas!", esbraveja, irritada.
Mesmo assim, Maria Padilha admite que a sua primeira impressão com relação à Hilda não foi das melhores. Logo na primeira cena, ela tirava um copo de champanhe das mãos de Estela e passava uma descompostura na prima. Intrigada, a atriz chegou a comentar com o diretor Ricardo Waddington: "Puxa, Ricardo, que mulher careta e moralista...". Hábil, o diretor convenceu a atriz do contrário. "Olha, se fosse qualquer outra atriz, a Hilda poderia ficar careta e moralista. Mas com você, tenho certeza de que ela não vai ficar..."
Desde o começo, Hilda se destacou como uma das mais felizes e bem-resolvidas da novela. Enquanto umas e outras apanham do marido, sofrem de alcoolismo ou enlouquecem de ciúmes, Hilda vive um casamento estável ao lado de Leandro, interpretado por Eduardo Lago. "Não vou deixar de fazer vilãs, mas estou adorando interpretar uma personagem normal, equilibrada, feminina... E olha que o Maneco quase me deu a Heloísa", diverte-se.
Quanto às cenas dos próximos capítulos, Maria Padilha não sabe muito bem o que esperar. Por enquanto, ela não vê necessidade de fazer uma visita a instituições, como o INCA, Instituto Nacional do Câncer. Afinal, algumas mulheres que já enfrentaram a doença abordaram a atriz nas ruas para relatar suas experiências. "Sempre tive medo de ficar famosa e as pessoas não saberem o porquê. 'Mas o que ela fez mesmo?' Gosto quando sou reconhecida pelo meu trabalho", sorri, orgulhosa.
Veia cômica - Um pouco de bom humor não faz mal a ninguém. Ao longo da carreira, Maria Padilha Gonçalves descobriu um jeito simples e eficaz de transformar papéis secundários e aparentemente sem graça em personagens divertidos e de grande empatia com o público.
A tal fórmula consistia em adicionar umas boas e generosas pitadas de humor aos tipos que interpreta. "Às vezes, certos personagens não têm muito o que oferecer para o ator. Nessas horas, o humor se revela uma solução agradável para enriquecer meu trabalho", esclarece.
Tudo começou em 1992, quando Maria Padilha chamou a atenção como Karen, uma grã-fina meio destrambelhada de O Dono do Mundo, de Gilberto Braga, que só pensava em dinheiro.
A história se repetiu em 1997, quando ela voltou a interpretar a dondoca fútil e tonta no "remake" de Anjo Mau, deCassiano Gabus Mendes, atualmente em cartaz no Vale a Pena Ver de Novo. "Foi a Karen quem me colocou esse carma. Mas, depois de fazer uma perua do Gilberto, fica difícil fazer outra igual ou melhor", brinca ela.
Em 1996, Maria Padilha trocou a Globo pelo SBT. Na emissora de Silvio Santos, ela atuou em Colégio Brasil, uma novela criada nos moldes de Malhação. A experiência só não foi melhor, lamenta, por conta do descaso do SBT.
Desde que estreou, Colégio Brasil foi exibido em quatro diferentes horários. "O Silvio dá mais valor às novelas mexicanas que outra coisa. É por isso que o projeto não vingou", queixa-se.
Instantâneas
# Antes de seguir a carreira de atriz, Maria Padilha cursou a faculdade de Desenho Industrial por dois anos. A estréia no teatro aconteceu aos 16 anos, na peça Maroquinhas Fru-fru, escrita por Maria Clara Machado e dirigida por Wolf Maya.
# Ainda criança, Maria Padilha reunia os primos para assistirem às peças que ela mesmo improvisava. Já adulta, ela fez parte de um grupo teatral chamado Despertar, formada por Miguel Falabella, Daniel Dantas, Fábio Junqueira e Fábio Reis.
# Em sua estréia em novelas, Maria Padilha viveu uma situação bastante inusitada. Quando perceberam que ela gravaria uma cena de "topless" no Posto 9, em Ipanema, os freqüentadores a expulsaram da praia. O jeito foi gravar a cena em São Conrado. # Em 1994, a atriz posou para a revista Playboy. Com o dinheiro do cachê, ela financiou a montagem da peça A Falecida, de Nelson Rodrigues. "Foi uma experiência legal. As fotos ficaram bacanas e a peça foi bem também", recorda.
Maria Padilha e Torloni lavam roupa suja
Maria Padilha e Christiane Torloni, a Hilda e a Helena, respectivamente, de Mulheres Apaixonadas, lavaram muita roupa suja nesta quarta-feira em São Paulo. Não, as duas não saíram no tapa nem bateram boca, muito pelo contrário.
Elas foram convidadas a visitar a lavanderia Omo Progress na Casa Cor São Paulo e lavaram uma trouxa de roupa suja. As duas riram, brincaram e conversaram bastante.
A atividade inusitada compõe a série de merchandising que a marca realiza na novela global e também no programa Os Normais.
Elenco de grande familia recebe Ney Latorraca & Maria Padilha
RIO - "Nunca peguei numa baquete, baqueta... não sei nem o nome", diz Marco Nanini enquanto manuseia desajeitadamente o acessório usado para tocar bateria. A profusão de instrumentos musicais nos camarins de "A grande família" tem motivo: o episódio que vai ao ar nesta quinta-feira, após "Insensato coração", é musical. No papel do cantor que chega ao clube Paivense para uma apresentação está Ney Latorraca, parceiro profissional de longa data de Nanini. A outra convidada do dia é a atriz Maria Padilha, como a presidente de uma associação de moradores de um bairro chique da Zona Sul. No ar há 11 anos, o seriado tem investido em participações especiais luxuosas nesta temporada.
- Quanto mais bem frequentado o programa, melhor! É uma honra receber todos esses atores de primeira. Os episódios com a Laura Cardoso, por exemplo, foram lindíssimos. É legal perceber que "A grande família" se tornou um lugar onde os colegas se orgulham de aparecer - opina Marieta Severo, a dona Nenê.
Nanini comemora a chance de atuar mais uma vez ao lado de Ney, seu parceiro de anos no teatro, em "O mistério de Irma Vap", e na TV em humorísticos como "TV Pirata" e na novela "Um sonho a mais":
- O Ney é um ótimo ator e essa é mais uma oportunidade para estarmos juntos. A rotina de nenhuma família se restringe ao núcleo familiar. São tipos que a gente vê por aí e é bom trazer para o programa.
A trama do episódio começa com uma entrevista de rádio. Dona Nenê e Regina (Maria Padilha) são contrárias à construção do famigerado viaduto que vai facilitar o trânsito para a Zona Sul. Nenê teme a desapropriação das casas e Regina diz que não gostaria de ver "pessoas diferenciadas" com acesso livre a seu bairro (qualquer semelhança com a polêmica em torno da construção de uma estação de metrô no bairro de Higienópolis, em São Paulo, não é mera coincidência). A observação provoca constrangimento e, a partir daí, dona Nenê resolve ser mais chique: compra um celular e roupas novas para estar à altura de Regina.
- Ela faz um comentário infeliz, mas não é maldosa. Tanto que depois começa a fazer amizade com os personagens - defende Maria Padilha, dizendo que também nunca morou no subúrbio, mas não é como Regina: - Não sou nenhuma patricinha, né? Tenho amigos que moram no subúrbio e algumas referências.
Em paralelo, Agostinho (Pedro Cardoso) organiza um show do célebre cantor Fred Marques (Ney Latorraca) no Paivense. Fã do artista, Lineu compra convites para a pista VIP do evento e Nenê convida Regina. Mas numa trama que envolve um celular sumido, um playback mal executado, a relação pouco amigável com os fãs da pista normal e as cantadas de Paulão (Evandro Mesquita) para cima da perua da Zona Sul, a família Silva vai acabar descobrindo que o personagem de Latorraca é um picareta.
A caracterização dele, aliás, é uma piada à parte. O próprio Ney descreve Fred Marques como "um cantor que parou no tempo". Com suas vestimentas meio indígenas, o cabelo cuidadosamente desarrumado e as canções que falam de choupanas e rebanhos de inocentes, ele poderia soar um defensor dos fracos e oprimidos, como pensa Lineu. Mas a lista extensa de exigências e o desdém com a plateia do subúrbio acabam mostrando o contrário.
- Ele é um canalha. Uma pessoa muito diferente de mim - avisa Ney, em tom de deboche, enquanto o diretor-geral do programa, Luis Felipe Sá, explica aos figurantes a personalidade de Fred Marques.
Ney gravou previamente a música cantada por seu personagem. No momento da cena, os atores que aguardavam, sentados num banquinho, a hora de entrar, pararam o que estavam fazendo.
- Tô chocada. Quem canta é o Ney mesmo? - pergunta Maria Padilha, com semblante surpreso e já caindo na gargalhada.
O clima bom nos bastidores, aliás, é uma das marcas de "A grande família". Nos intervalos - e há muitos deles nesta gravação complicada, envolvendo vários personagens e dezenas de figurantes -, Guta Stresser, a Bebel, e Pedro Cardoso conversam sobre a recente decisão da atriz de parar de fumar, Pedro e Evandro discutem sobre a eliminação da seleção brasileira na Copa América e Marquinhos, como todos chamam Marcos Oliveira, o intérprete de Beiçola, diverte a trupe cantando "minha pedra é ametista...".
Maria Padilha e Marieta Severo
"Casamento de Marcelo Serrado"
Casamento de Marcelo Serrado
A atriz Maria Padilha compareceu ao casamento de Marcelo Serrado
Separados no nascimento
Separados no nascimento
Famosos que parecem parentes, poderiam ser tranquilamente irmãos ou pelo menos primos, vai?
Maria Padilha e Rene Russo
Maria Padilha: "Quero ser uma vagabunda do Teatro"
Maria Padilha: "Quero ser uma vagabunda do Teatro"
Maria Padilha atua em grande estilo não apenas em seus trabalhos realizados no teatro, cinema ou na televisão, mas também em sua vida.
Sua trajetória como atriz começou no quintal da avó, mas não se limitou àquele espaço. Hoje, a menina que roubava gelo seco para deixar real a fumaça do caldeirão de bruxa, quando "brincava" de ser atriz, é um ícone da dramaturgia brasileira com personalidade forte, inteligência e bom humor.
Em entrevista à Revista do Jornal "O Globo", ela fala sobre carreira e inseguranças do trabalho.
Mas quando questionada sobre sucesso e fracasso, ela fala que não existe uma fórmula.
"Às vezes você escolha um diretor que acha maravilhoso, atores que ama, e não rola. Outras, junta pessoas que nem foram tão da sua escolha e calha de dar uma liga", declara.
Modesta, ela diz ainda que se acha "rídicula". "Minha relação comigo é de humor. Espero chegar aos 90 anos e dizer 'Eu te amo, fofinha'"!
Ela fala ainda sobre suas referências e sobre as mulheres que mais admira no mundo das artes, como Marieta Severo, Andréa Beltrão, Manuela Dias e Mariana Lima. A atriz reclama ainda do sacrifício que é ir gravar no Projac, da Rede Globo. "O trânsito está uma desgraça. Mas a televisão me deu coisas maravilhosas", admite.
Maria encerra a entrevista dizendo que não se imagina uma dama do teatro. "Eu quero ser uma vagabunda do teatro".
Sua trajetória como atriz começou no quintal da avó, mas não se limitou àquele espaço. Hoje, a menina que roubava gelo seco para deixar real a fumaça do caldeirão de bruxa, quando "brincava" de ser atriz, é um ícone da dramaturgia brasileira com personalidade forte, inteligência e bom humor.
Em entrevista à Revista do Jornal "O Globo", ela fala sobre carreira e inseguranças do trabalho.
Mas quando questionada sobre sucesso e fracasso, ela fala que não existe uma fórmula.
"Às vezes você escolha um diretor que acha maravilhoso, atores que ama, e não rola. Outras, junta pessoas que nem foram tão da sua escolha e calha de dar uma liga", declara.
Modesta, ela diz ainda que se acha "rídicula". "Minha relação comigo é de humor. Espero chegar aos 90 anos e dizer 'Eu te amo, fofinha'"!
Ela fala ainda sobre suas referências e sobre as mulheres que mais admira no mundo das artes, como Marieta Severo, Andréa Beltrão, Manuela Dias e Mariana Lima. A atriz reclama ainda do sacrifício que é ir gravar no Projac, da Rede Globo. "O trânsito está uma desgraça. Mas a televisão me deu coisas maravilhosas", admite.
Maria encerra a entrevista dizendo que não se imagina uma dama do teatro. "Eu quero ser uma vagabunda do teatro".
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