sábado, 26 de janeiro de 2013

Entrevista “País do Desejo”



“País do Desejo” estreia sexta, 25 de janeiro e a TV UVA conferiu a pré – estreia. O filme gira em torno de uma pianista doente, um padre em dúvidas e um médico frio.  Leia entrevista exclusiva da TV UVA com os atores, Gabriel Braga Nunes, Maria Padilha e Paulo Caldas, roteirista e diretor:
TV UVA – Como foi dramatizar um personagem frio e calculista?
Gabriel Braga Nunes – Basicamente pensando aonde é que a frieza e a maneira calculista dele poderiam aparecer na relação com os personagens, principalmente na relação do personagem do Fábio, meu irmão no filme. Há grandes divergências, um é padre e o outro é médico. Eu gosto de fazer uma psicanálise de cada cena, como é a relação naquele momento e como nas falas e nas situações eu poderia ser frio e calculista.
TV UVA – De que forma você construiu a Roberta, sua personagem?
Maria Padilha – Eu faço todos os meus personagens pensando em música, então esse eu tinha que pensar nela mesmo. E teve também o lado da doença dela. Como fazer uma pessoa que está à beira de morrer e a relação dela com isso? Eu fiquei tentando imaginar como seria uma pessoa que não quer morrer de jeito nenhum e que vai morrer , ela tem uma raiva dela, uma amargura de não poder viver mais e ao mesmo também uma fome de viver muito grande.
TV UVA – O que mais te encanta neste projeto?
Maria Padilha – Eu acho que estar junto com um diretor como o Paulo que é um cara artisticamente interessante e tão íntegro como ser humano, e estar do lado do Fábio, do Gabriel, do elenco todo, acho que estar do lado dessas pessoas para mim já vale muito.
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“País do Desejo” estreia sexta, 25 de janeiro  e a TV UVA conferiu a pré – estreia do filme que gira em torno de uma pianista doente, um padre em dúvidas e um médico frio.  Leia entrevista exclusiva da TV UVA com os atores, Gabriel Braga Nunes, Maria Padilha e Paulo Caldas, roteirista e diretor:
.Paulo Caldas, Maria Padilha, Gabriel Braga Nunes
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TV UVA - Paulo,  a trama tem como base o encontro de uma pianista pessimista, um padre otimista e um médico arrogante. Qual foi sua inspiração?
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Paulo Caldas – O principio foi tratar de três temas fundamentais para o mundo que é a ciência, a religião e a arte. A maior dificuldade foi criar uma história e envolver essas pessoas, não tem como explicar como é que as coisas surgem na cabeça da gente, são tiradas de experiências e é daí que vem o filme também. Eu gosto de histórias diferentes e não de histórias comuns, mas no fundo quase todos os filmes são história de amor e esse não foge disso.
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TV UVA – Como foi o processo de criação do roteiro?
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Paulo Caldas – Bom, eu trabalhei com mais duas pessoas, o Pedro Severien e o Amin Steppler, e a gente trabalhou muito em conjunto, conversando, trocando ideia. Eu acho que o roteiro é fundamental, é a base de tudo, tudo começa por ele e foi por ele que eu comecei também. Enfim, é um trabalho coletivo com outras pessoas, desenvolvida com elas.
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Gabriel Braga Nunes
TV UVA – Como foi dramatizar um personagem frio e calculista?
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Gabriel Braga Nunes – Basicamente pensando aonde é que a frieza e a maneira calculista dele poderiam aparecer na relação com os personagens, principalmente na relação do personagem do Fábio, meu irmão no filme. Há grandes divergências, um é padre e o outro é médico. Eu gosto de fazer uma psicanálise de cada cena, como é a relação naquele momento e como nas falas e nas situações eu poderia ser frio e calculista.
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Maria PadilhaTV UVA – De que forma você construiu a Roberta,  sua personagem?
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Maria Padilha – Eu faço todos os meus personagens pensando em música, então esse eu tinha que pensar nela mesmo. E teve também o lado da doença dela. Como fazer uma pessoa que está à beira de morrer e a relação dela com isso? Eu fiquei tentando imaginar como seria uma pessoa que não quer morrer de jeito nenhum e que vai morrer , ela tem uma raiva dela, uma amargura de não poder viver mais e ao mesmo também uma fome de viver muito grande.
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TV UVA – O que mais te encanta neste projeto?
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Maria Padilha – Eu acho que estar junto com um diretor como o Paulo que é um cara artisticamente interessante e tão íntegro como ser humano, e estar do lado do Fábio, do Gabriel, do elenco todo, acho que estar do lado dessas pessoas para mim já vale muito.

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