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Histórico
Quarto dos cinco espetáculos realizados pelo Pessoal do Despertar, A Tempestade inova ao transformar um espaço real em cenário. Com direção de Paulo Reis, e atuação de Daniel Dantas, Fábio Junqueira, Maria Padilha e Miguel Falabella, a montagem marca a geração, que nos anos 1980, tem entre 20 e 30 anos.
Quarto dos cinco espetáculos realizados pelo Pessoal do Despertar, A Tempestade inova ao transformar um espaço real em cenário. Com direção de Paulo Reis, e atuação de Daniel Dantas, Fábio Junqueira, Maria Padilha e Miguel Falabella, a montagem marca a geração, que nos anos 1980, tem entre 20 e 30 anos.
Yan Michalski, na crítica ao espetáculo, descreve o impacto da primeira cena: "Quando, na sessão de sábado, o toldo que cobre o pátio interno da Mansão Lage foi magicamente recolhido, e a ilha tropical na qual se desenrola a ação de A Tempestade apresentou-se debaixo de um céu discretamente estrelado, o público aplaudiu espontaneamente. O espetáculo mal começado, já se tornava evidente que o protagonista da noite seria o espaço que o Pessoal do Despertar escolheu e recriou para a sua versão do poema shakespeariano".1
Mas, para o crítico Yan Michalski: "Existe uma excessiva defasagem entre a capacidade do grupo de valorizar essa superfície sensorial da peça e a modéstia dos seus recursos específicos necessários para o sempre perigoso corpo-a-corpo com a escrita shakespeariana. [...] Existem poucas peças cujo conteúdo decorre tão diretamente das imagens verbais formuladas pelo poeta [...]. A formação teatral do Pessoal do Despertar, como de todos os grupos contemporâneos seus, atribui importância secundária à projeção dos valores literários do texto, que no caso de A Tempestade seria fundamental".2
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