quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Maria Padilha protagoniza "Cordélia Brasil", de Antonio Bivar

              Cadú Favero e Maria Padilha em "Cordélia Brasil", que estréia nesta sexta-feira (25)
O ano começou com a pro­messa de duas grandes versões para "Senhora dos Afogados". Antunes Filho já revelou sua montagem para a tragédia rodriguiana. Resta ago­ra esperar pela leitura de Zé Celso Martinez Corrêa, que terá Maria Padilha como a personagem Moema.
Mas, enquanto a peça não ganha forma, a atriz se dedica a encarnar a personagem-título de "Cordélia Brasil".
Dirigido por Gilberto Ga­wronski, o espetáculo inicia temporada nesta sexta-feira (25), no Sesc Avenida Paulista.
Em ce­na, surge uma auxiliar de es­critório que se prostitui para sustentar a ambição do mari­do de ser autor de histórias em quadrinhos. Instaura-se o conflito quando ela leva para casa um rapaz de 16 anos.
"A peça trata da revolução sexual que vive­mos há 40 anos. Mas parece que essa discussão ainda é muito pertinente", diz Gawronski.
No texto, escrito por Antonio Bivar no final dos anos 1960, o triângulo amoroso adquire contornos pouco previsíveis quando os dois homens estabelecem uma relação de cumplicidade e mesmo o fi­nal trágico ganha certa aura tropicalista.


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