RIO — Longe de uma novela inédita desde “Lado a lado”, de João Ximenes Braga e Claudia Lage, encerrada no início deste ano, em que interpretou a atriz de teatro Diva Celeste, Maria Padilha pode ser vista pelo público nas reprises de três outras tramas: como Beth em “Água viva” (1980), Dinorá Valente em “Anjo mau ” (1997), ambas no Canal Viva; e como Stella Facchini em “O cravo e a rosa” (2001), exibida no “Vale a pena ver de novo”, na Globo. A atriz admite que isso provoca um saudosismo imenso.
Como é se ver na televisão em três papéis?
Eu nunca estive tão reprisada, né? (risos) É engraçado, mas é bacana rever as novelas e relembrar as cenas. Bate um saudosismo imenso, mas é uma forma de recordar cada papel e de notar as diferenças na interpretação ao comparar um trabalho com o outro.
Alguma personagem trouxe algo diferente nessas recordações?
A Beth, de “Água viva”, me provocou uma curiosidade maior antes de rever a novela. Primeiro porque ela é a mais antiga. E também porque eu queria avaliar a minha atuação. Eu era muito crua, achava horrível a minha interpretação. Nunca tinha feito televisão e ficava constrangida em cena. Lembro que só passei a melhorar anos depois, quando o Dennis Carvalho me disse para fazer televisão como se fosse teatro.
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