domingo, 23 de setembro de 2018

Completando 40 anos de carreira, Maria Padilha estreia o monólogo Diários do Abismo, baseado na obra de Maura Lopes Cançado e com direção de Sergio Módena, hoje, dia 13/09, às 19h30, no Teatro II do CCBB.
A peça foi capa da Ilustrada, contracapa do JB e destaque no Segundo Caderno. Confiram!!!






quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Estreia 13.09 a 05.11

TEATRO

DIÁRIOS DO ABISMO






Em forma de relato autobiográfico, feito em grande parte durante o ano de 1959, a atriz Maria Padilha vai contando fatos determinantes da vida da escritora Maura Lopes Cançado durante suas internações em clínicas psiquiátricas.
Texto original: Maura Lopes Cançado;
Adaptação: Pedro Brício;
Direção: Sergio Módena;
Dramaturgia: Newton Moreno;
Elenco: Maria Padilha

Aos 58 anos, atriz Maria Padilha critica vigilância e preconceito por namorar homem muito mais novo


Longe das novelas desde A Regra do Jogo, a atriz Maria Padilha, de 58 anos, é mãe de primeira viagem, pois adotou um garoto há pouco tempo. Ela também namora, um rapaz, muitos anos mais novo.
E Maria criticou: “A mulher é sempre colocada assim: ‘Fulana está com um garotão…’ É depreciar não só a mulher como o namorado também. Está tudo num pacote de preconceito. As pessoas ficam querendo casais como se fosse uma novela, mas a vida não é assim”, disse ao Uol. E mais: Nem sempre a gente se encanta pela pessoa que vai ficar bem na foto. E a vida nem sempre é fotogênica”.
E desabafou: “Eu já senti preconceito, e de pessoas próximas. É coisa de gente tacanha. Eventualmente você até pode pensar na questão da idade. Quando, por exemplo, estávamos começando, eu pensava: ‘É um absurdo isso, não vai dar certo’. Achava estranho porque a diferença é muito grande. Achava que não fosse durar e já vai fazer quatro anos. A vida é muito surpreendente”.
“Nunca pautei minha vida com o sonho de um dia casar. Sou de uma família em que minha avó foi a primeira mulher diretora de escola do Brasil. Ela e minha mãe eram mulheres muito fortes, de opinião. Minha família já era feminista na prática, sem segurar bandeira. Meu pai era zero machista. Estou totalmente dentro dessa onda do feminismo”.
Ela, que só quis ser mãe aos 54 anos, 4 anos atrás, afirma: “Na época, pensei: ‘Já que vou ter filho sozinha, pra que ficar grávida sozinha?’ Achei mais interessante adotar. Quando começou a demorar muito [o processo de adoção] eu pensei: ‘Que arrependimento!’. Só quando o Manoel chegou é que esqueci tudo o que passei”.
“A maioria das minhas amigas os filhos estão maiores, então tenho que ficar amiga de mães mais novas. Às vezes sinto falta de não ter pessoas da minha geração mais próximas. O que tem de bom é a maturidade, a sabedoria. E foi uma escolha minha”.
Maria ainda disse que desistiu de papéis, por que achava que a adoção do seu filho sairia logo. Com informações do Uol.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Hospício é Deus

Hospício é Deus

Estou brincando há muito tempo de inventar, e sou a mais bela invenção que conheço.


A escritora Maura Lopes Cançado nasceu em 1929 na cidade de São Gonçalo do Abaeté em Minas Gerais. Em seus primeiros anos foi saudada nos meios literários como uma grande promessa, que infelizmente não se cumpriu. Diagnosticada com esquizofrenia, ela passou por diversos sanatórios e clínicas psiquiátricas, viven- ciando o horror dos métodos de tratamento da época. Durante uma de suas crises mais agudas, matou uma paciente e foi detida em um manicômio judiciário. Tentou algumas vezes o suicídio e suas crises culminaram numa processo de cegueira progressivo e irreversível. Vinda de uma família rica e importante de Minas Gerais, Maura morreu esquecida em 1993. No entanto, nos úl- timos anos a sua obra está sendo redescoberta no meio acadê- mico e literário. E é justamente essa redescoberta que parece reposicioná-la como uma das grandes escritoras brasileiras.
Hospício é Deus é um relato autobiográ co que Maura escreveu enquanto estava internada. Suas re exões sobre a natureza hu- mana, sobre o mundo e religiosidade impressionam pela impe- cável qualidade literária. A artista, escrevendo talvez como uma profunda necessidade de conexão com o mundo, relatou sua vida com uma boa dose de cção. E aí reside a maestria de sua escrita. Quando escreve, Maura nos convence de que está falan- do sobre sua realidade. Mas basta o contato com quem conviveu com ela no Jornal do Brasil para descobrirmos a profunda mon- tagem inventiva que é sua autobiogra a. Ou seja, Maura é uma criação de si mesma, um personagem de sua própria obra. Por isso mesmo, Hospício é Deus não é somente um diário, mas uma obra de cção.
Como ela mesmo escreveu: “Não é, absolutamente, um diário íntimo, mas tão apenas o diário de uma hospiciada, sem sentir-se com direito a escrever as enormidades que pensa, suas belezas, suas verdades. Seria verdadeiramente escandaloso meu diário íntimo.”
Nosso projeto de adaptação para o teatro de Hospício é Deus pre- tende, antes de tudo, contar a história de vida dessa mulher com- plexa, atormentada e criativa. Uma personagem fascinante com uma visão de mundo bastante peculiar, mas que fala a todos nós sobre temas de interesse coletivo. Transpor para o palco o jogo entre cção e realidade (característica de sua obra) é também um poderoso instrumento para re etirmos sobre nossa ideia de memória, fato e cção sem perder a pertinência das ideias de Maura, estas bastante concretas e fascinantes.
A montagem de Hospício é Deus pretende divulgar a vida e obra dessa importante artista brasileira através de um espetáculo provocador e inventivo como a psique de nossa protagonista. Para tanto, o projeto pretende ser um monólogo, livrando-se do caráter didático na reprodução de vários personagens para se tornar uma vibrante jornada pela mente da artista.
Dirigida por sergio Módena, a montagem terá a atriz Maria padiLha como Maura, ora narrando, ora interpretando os seus momentos mais marcantes. Na adaptação, feita pelo dramaturgo newton Moreno, o tom confessional não abandona a manipulação da narrativa, elaborada por alguém que via o mundo de maneira própria. Ao optar por misturar narrativa e ação dramática, o texto evidencia a natureza da obra de Maura, ora revelando as cções, ora revelando os fatos. E, muitas vezes, provocando o público ao deixar para ele essa incumbência, pois sabemos que, mais que os fatos, o que importa são as ideias da escritora sobre o mundo.
A montagem contará ainda com toMás ribas na luz, aurora dos CaMpos na cenogra a, david guiLherMe na trilha sonora original e MarCeLo pies nos gurinos.

domingo, 22 de outubro de 2017

Há 21 anos, terminava a novela Colégio Brasil



No dia 21 de setembro de 1996, o SBT reapresentava o último capítulo de Colégio Brasil, simpática trama nacional exibida na faixa das 18 horas. Escrita por Yoya Wursch e dirigida por Roberto Talma, a trama era protagonizada por Giuseppe OristanioMaria PadilhaTaumaturgo FerreiraEdwin Luisi e Patrícia de Sabrit.
A trama tinha como cenário principal o Colégio Brasil, instituição dirigida pelo professor Edmo (Edwin Luisi) e girava em torno do cotidiano da escola, mostrando a relação entre funcionários, professores e alunos de duas turmas principais, uma de crianças e outra de adolescentes. A história começa quando o Colégio Brasil abre as portas para o início de um novo ano letivo, e recebia seu mais novo professor: Lancelotti (Giuseppe Oristanio), que chega para lecionar literatura. Lancelotti chega e cai nas graças da turma de jovens, com seu jeito moderno e arrojado de ensinar.
Graças a esta postura, Lancelotti já começa o ano batendo de frente com Edmo, um homem conservador e que não vê com bons olhos os métodos de ensino do professor. Ao mesmo tempo, Lancelotti reencontra no Colégio Brasil uma paixão do passado, Nair (Maria Padilha), a amargurada e autoritária inspetora de alunos da escola. Nair e Lancelotti passam a viver uma relação de “gato e rato”, se alfinetando o tempo todo. A inspetora fica ainda mais irritada quando percebe que Lancelotti está interessado na professora Júlia (Patrícia de Sabrit), a doce líder da turma de crianças. O problema é que Júlia namora Mac (Afonso Nigro), o professor de Educação Física, formando um “quarteto amoroso”.
Quem também se dá muito bem com Lancelotti é Miss Daisy (Ítala Nandi), a nova professora de inglês do Colégio Brasil. Com espírito hippie e libertário, a divertida “teacher” também cai nas graças da turma de adolescentes, chegando a se envolver com Pã (Fausto Maule), seu aluno. No entanto, Miss Daisy guarda um segredo desconhecido por todos: ela é, na verdade, Margarida, irmã da falecida esposa de Edmo. Ela chega ao Colégio Brasil para se aproximar do diretor e investigar os mistérios que envolvem a morte da irmã. Mistérios, aliás, que passam por Osvaldo (Henri Pagnocelli), o aparentemente pacato zelador do Colégio Brasil, que também foi apaixonado pela mulher de Edmo. Atualmente, ele é casado com Tereza (Claudia Lira), a ambiciosa cantineira. Os dois criaram Manoel Boi (Taumaturgo Ferreira), um jovem com problemas mentais que se apaixona por Tininha (Ana Kutner), filha de Edmo. A jovem acaba se apaixonando por ele também, para desespero de seu pai.
Colégio Brasil também tinha espaço para discutir os problemas típicos e cotidianos das crianças e adolescentes. A turma de crianças, formada por Paulinho (Rafael Pongelupi), Maria João (Juliana Poletti), Gaio (Arnaldo Barone), Fernanda (Júnia Machado Pereira), Raphael (Murilo Troccoli), Fogueira (Bruna Marcotti), Alex (Emerson Muzelli), Leni (Sofia Papo), Cristiano (Kaíto Ribeiro), Luíza (Andreá Dietrich), Bruno Mattos (Diego Ramiro), Bruno Alencar (Hemílcio Fróes) e Antônia (Paloma Bernardi) estavam sempre brincando e aprontando das suas. Já a turma de adolescentes, composta por Tininha, Pã, Vinícius (Gustavo Haddad), Mírian (Jacqueline Cordeiro), Virgínia (Walesca Praxedes) e Mary Louca (Jerusa Franco) discutiam questões típicas da idade, como primeiro amor, sexo, drogas e comportamento.
Colégio Brasil foi uma novela produzida pela JPO Produções e estreou no dia 06 de maio de 1996, mesmo dia em que entrou no ar, também, Antônio Alves, Taxista e Razão de Viver. A trama tinha uma história simpática e um bom elenco, no qual se destacou o casal vivido por Giuseppe Oristânio e Maria Padilha. Aos poucos, as brigas constantes de Lancelotti e Nair se tornam novamente amor, fazendo com que a inspetora se tornasse uma pessoa menos amarga. Destaque também para a trilha sonora, composta pelo tema de abertura “Chuva na Roseira”, com a cantora paulista Mônica Salmaso, e também canções interpretadas por Tom Jobim, João Marcelo Bôscoli, Adriana Calcanhoto e Djavan.
Reveja a abertura de Colégio Brasil:

Maria Padilha no elenco do filme O Candidato honesto 2


Em breve novidades ...

Depoimento - Maria Padilha / Anjo Mau

sábado, 21 de outubro de 2017

Maria Padilha no lançamento do livro de Luciana Pessanha colaboradora de babilônia


Juntos há três anos, Maria Padilha e namorado brincam ao serem clicados por paparazzo


Em rara aparição, Maria Padilha, 57 anos, foi clicada ao lado do namorado, Breno Souza, de 30, num shopping, na Zona Sul do Rio. Ao avistarem o paparazzo, os dois decidiram brincar com ele, na maior simpatia.
Maria Padilha e Breno Souza: há três anos juntos Foto: Cristiana Silva

Workshop Maria Padilha


Amiga e parceira da Spectaculu há mais de uma década, a atriz e diretora Maria Padilha ofereceu um workshop sobre Shakespeare para jovens da Spectaculu. Com grande experiência no teatro, cinema e televisão, Maria assistiu com os alunos à versão cinematográfica de “Sonho de Uma Noite de Verão” (1999) e debateu com eles aspectos da peça teatral escrita há quase 500 anos pelo maior dramaturgo de todos os tempos.