domingo, 5 de junho de 2016

Artistas posam com seus filhos adotivos para livro sobre o tema

Maria Padilha e Manoel: "É um amor tão grande, que desconhecia que poderia amar tanto alguém", afirma ela (Foto: Luiz Garrido)


Maria Padilha
"Manoel chegou aos 5 meses de vida, e meu amor por ele aumenta a cada dia. É um amor tão grande, que desconhecia que poderia amar tanto alguém. O coração se alarga de tanta alegria. O começo da habilitação não foi uma boa lembrança, pois nas palestras que temos que participar, recebemos um balde de água fria. Só colocam dificuldades, problemas, doenças, etc. Parece que desestimulam a adoção de propósito, como se não existissem tantas crianças abandonadas. Depois encontrei uma assistente social em Búzios que foi muito positiva. No dia que recebi a ligação dizendo que meu filho tinha chegado, larguei tudo e corri para vê-lo. Quando estive com ele, sabia que era meu fi lho. Não tinha nada em casa e precisei de uma semana para comprar o enxoval. A emoção foi enorme. Manoel é um verdadeiro presente. Super carinhoso, sociável, amoroso, sorridente e adora beijar as pessoas. Ele se parece comigo, nas qualidades e até nos defeitos. Só não pode ficar com fome ou com sono. Daí, vira um verdadeiro Hulk!"

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