Atriz estreia, em São Paulo, peça sobre o mundo da fofoca e vida alheia
Falar mal da vida alheia e fazer
fofoca são práticas que acontecem diariamente em nossa sociedade,
independentemente da classe social e da faixa etária. Esse “mau costume”
não é recente, e já é tema de comédia desde o século XVIII, quando a peça A Escola do Escândalo estreou na Londres.
Miguel
Falabella reconstruiu esta história, que já foi sucesso no Rio
de Janeiro, e agora chega a São Paulo, com um elenco recheado de estrelas
da TV, como Maria Padilha, Tonico Pereira, Bruno Garcia, Jacqueline Laurence e
Rita Elmôr.
O diretor, que também será o autor
da próxima novela da 19h da Globo, Aquele Beijo, falou
sobre a dificuldade de montar uma comédia para o teatro.
- O teatro tem que ser mais interessante do que a nossa casa, já
que a cada dia ela está mais atraente com a tecnologia dos computadores e das
televisões. Quando Richard Brinsley Sheridan (autor da peça) escreveu A
Escola do Escandalo, há mais de 200 anos, seu desafio não era
diferente: ele tinha que competir com os jogos, as putas e os loucos, que eram
as atrações da época.
Quando
o assunto é piada, Falabella diz ter sua fórmula de sucesso.
- Para fazer um bom humor, a pessoa deve saber rir de si mesmo. Eu
sou o primeiro a fazer isso, sempre rio dos meus “pitis”. Quem faz comédia está
sempre na corda bamba. O comediante é muito ansioso, pois tem que
transparecer que está solto, tranquilo, mas no fundo, está na rédea curta.
Maria Padilha, que recentemente fez uma participação em Insensato Coração (Globo),
como a mau-caráter Marlene, vive a protagonista Rosália, uma mulher do campo,
caipira, que, ao se casar com o rabugento e rico comendador Pedro Atiça (Tônico
Pereira), se deslumbra com a vida fútil da alta sociedade e tenta, de qualquer
maneira, se tornar uma mulher sofisticada e invejada.
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