Produção traz a história de uma família que passa por uma crise
Confira a entrevista com a atriz Maria Padilha, sobre seu novo filme, Praça Saens Peña, que chegou esta semana em São Paulo, após ter estreado no Rio de Janeiro:
Maria Padilha - Eu acho o filme muito bom, ele tem uma história concisa. Fala de personagens interessantes. Tem uma história muito legal, acho que o roteiro muito bom. E eu gosto da maneira como ele é filmado, porque ele flerta um pouco com o documentário, mas sendo uma ficção.
R7 - E qual a força dos personagens?
Maria Padilha - É aquela coisa que tantas mulheres vivem. São felizes, são bacanas, são pessoas boas, têm casamento bacana, têm uma filha super legal, e de repente surge uma vontade de ter mais, de ser mais, de ser algo mais além daquilo que você é. E ela vai agindo, ela é uma pessoa impulsiva e deflagra uma porção de situações. Ela quer mudar de apartamento, ter uma casa própria, e começa a ver apartamento sem ter dinheiro. Ela se encanta por um apartamento, depois se encanta pelo dono, e começa a ter uma história paralela ao casamento.
Maria Padilha - É aquela coisa que tantas mulheres vivem. São felizes, são bacanas, são pessoas boas, têm casamento bacana, têm uma filha super legal, e de repente surge uma vontade de ter mais, de ser mais, de ser algo mais além daquilo que você é. E ela vai agindo, ela é uma pessoa impulsiva e deflagra uma porção de situações. Ela quer mudar de apartamento, ter uma casa própria, e começa a ver apartamento sem ter dinheiro. Ela se encanta por um apartamento, depois se encanta pelo dono, e começa a ter uma história paralela ao casamento.
R7 - E é um filme silencioso ao mesmo tempo?
Maria Padilha - Sim, ele é um filme bem delicado. Acho que é um filme que precisa muito do olho dos atores. Porque às vezes o não dito fala mais do que o dito.
Maria Padilha - Sim, ele é um filme bem delicado. Acho que é um filme que precisa muito do olho dos atores. Porque às vezes o não dito fala mais do que o dito.
R7 - Ele mostra a pequena violência do Rio, mas não é um filme agressivo, certo?
Maria Padilha - Ele não se localiza no olho do furacão, mas no Rio qualquer lugar é um furacãozinho. Se você está no meio de uma favela muito violenta, você tá no meio da violência. Mas no Rio de Janeiro qualquer lugar que você more tem uma favela perto. Então a violência chega ao filme, chega como eco e não como carro principal.
R7 - E qual é o papel da praça pra você?
Maria Padilha - Pra mim, é localizar a história em algum lugar. Poderia ser uma pequena praça em Paris, por exemplo. Um lugar que tem uma especificidade. Ali você fala com o mundo através dos seres humanos, porque os seres humanos não mudam, são pessoas em qualquer lugar.
R7 - E você acha que nesse ponto é uma tendência do cinema brasileiro, parar de falar do grande para se focar em histórias e pessoas?
Maria Padilha - Não é que seja uma tendência, mas é que já teve uma onda de filmes tão bons sobre essa violência, como Cidade de Deus, Carandiru. É como você falar sobre a máfia como o Coppola fez, depois que ele fez aquela quantidade enorme de filmes ele decidiu mudar um pouco, porque existe uma urgência de assuntos que precisam entrar na pauta da ficção. Daqui a pouco se volta a falar ou não.
Maria Padilha - Ele não se localiza no olho do furacão, mas no Rio qualquer lugar é um furacãozinho. Se você está no meio de uma favela muito violenta, você tá no meio da violência. Mas no Rio de Janeiro qualquer lugar que você more tem uma favela perto. Então a violência chega ao filme, chega como eco e não como carro principal.
R7 - E qual é o papel da praça pra você?
Maria Padilha - Pra mim, é localizar a história em algum lugar. Poderia ser uma pequena praça em Paris, por exemplo. Um lugar que tem uma especificidade. Ali você fala com o mundo através dos seres humanos, porque os seres humanos não mudam, são pessoas em qualquer lugar.
R7 - E você acha que nesse ponto é uma tendência do cinema brasileiro, parar de falar do grande para se focar em histórias e pessoas?
Maria Padilha - Não é que seja uma tendência, mas é que já teve uma onda de filmes tão bons sobre essa violência, como Cidade de Deus, Carandiru. É como você falar sobre a máfia como o Coppola fez, depois que ele fez aquela quantidade enorme de filmes ele decidiu mudar um pouco, porque existe uma urgência de assuntos que precisam entrar na pauta da ficção. Daqui a pouco se volta a falar ou não.
R7 - Existe uma identificação muito grande pelo filme com as pessoas. Como você acha que isso aconteceu?
Maria Padilha - Ele não é um filme carioca, ele é feito por cariocas, é uma situação de encontros de classes sociais. É um filme que em qualquer lugar funciona.
R7 - Quais são seus próximos projetos?
Maria Padilha - O próximo projeto, que é o mais real e que está em andamento, é uma filmagem do pernambucano Paulo Caldas (Baile Perfumado). Nós começamos a filmar dia 22 de março. Eu toco violoncelo no filme, e tem um padre que é feito pelo Fábio Assunção, e um elenco bacana. É uma historia que mexe com arte, fé, igreja. O nome era Amor Sujo, mas o roteiro mudou e agora o título não tem mais nada a ver. Por enquanto estamos sem título.
Maria Padilha - Ele não é um filme carioca, ele é feito por cariocas, é uma situação de encontros de classes sociais. É um filme que em qualquer lugar funciona.
R7 - Quais são seus próximos projetos?
Maria Padilha - O próximo projeto, que é o mais real e que está em andamento, é uma filmagem do pernambucano Paulo Caldas (Baile Perfumado). Nós começamos a filmar dia 22 de março. Eu toco violoncelo no filme, e tem um padre que é feito pelo Fábio Assunção, e um elenco bacana. É uma historia que mexe com arte, fé, igreja. O nome era Amor Sujo, mas o roteiro mudou e agora o título não tem mais nada a ver. Por enquanto estamos sem título.
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